Desde que a Cultura Maker ganhou espaço nas salas de aula do Brasil, os alunos passaram a vivenciar experiências que antes só eram apresentadas de maneira descritiva em livros e apostilas. Com isso, o aprendizado ganhou novos significados, cores, peças e motivações. Afinal, a Cultura Maker tem tudo a ver com o famoso “do it yourself” – “faça você mesmo”, em português – estimulando a ideia de que todos podem e conseguem dar vida a soluções concretas quando há o encontro da criatividade com a dedicação. Ao se jogar no papel do criador, do “maker”, o aluno se desloca do lugar de quem recebe o conhecimento de forma passiva e passa a agir, colocando a mão na massa – literalmente.
Para quem não teve contato com essa proposta, fica a pergunta: se você pudesse voltar no tempo, acredita que a Cultura Maker facilitaria o seu aprendizado e impulsionaria o seu desenvolvimento em diversas esferas?
Sem dúvidas, a única resposta possível para essa pergunta é sim! Ao aprenderem enquanto executam diferentes atividades, os alunos entendem como a teoria é colocada em prática. Mais do que isso: a autonomia é fortalecida, a colaboração e o pensamento crítico são estimulados e os estudantes ganham em duas frentes centrais: a matéria é explorada de forma descomplicada e lúdica e as competências e habilidades pessoais são trabalhadas a todo momento.
Cultura Maker X A volta das aulas presenciais
Em meio a pandemia, o ensino remoto foi a saída encontrada para que crianças e adolescentes continuassem seus estudos em segurança. Porém, já não é novidade que essa situação provocou muitos impactos, como a falta de conexão entre colegas e professores. Pensando nisso, com a volta às aulas presenciais, a proposta de projetos com a pegada maker pode ser um importante pilar para que os laços da comunidade sejam restabelecidos.
“Por meio de uma tela era difícil criar momentos de cooperação tão fortes como o que temos durante os experimentos. Estamos animados em voltar a usar as impressoras 3D, o mobiliário, as ferramentas manuais e os kits de eletrônica para ensinar a teoria de um jeito que encanta os alunos. Conseguimos criar laços importantes entre eles e, claro, entre os professores e os estudantes. Isso possibilita que a turma se sinta mais pertencente à escola, gerando acolhimento, mais motivação e interesse pelo conteúdo apresentado”, diz Leonardo Rabelo, Gerente de Serviços Educacionais da Santillana Educação.
Para muito além da sala de aula
Ao proporcionar situações em que o erro é visto como algo positivo, uma vez que permite explorar as possibilidades que vão culminar na resolução de um desafio, a Cultura Maker instiga a paixão por solucionar problemas. “E isso fica ainda mais divertido quando podemos, juntos, desvendar tecnologias e aprender a cocriar saídas com as próprias mãos”, complementa Leonardo.
Ficou curioso? Olha que legal!
Há alguns anos, Marcelo Tas comandou o Batalha Markers Brasil, assinado pelo Discovery Channel. Nesse reality, os participantes eram desafiados a criar soluções para diferentes contextos, utilizando conhecimentos em mecânica, design, robótica, programação e muitas outras áreas do conhecimento. Além do reality, o Marcelo divulgou um vídeo em que faz uma introdução ao movimento, que tal dar o play? Clique aqui e assista o vídeo.