“Crianças, adolescentes, jovens e adultos habitam a escola e a família. (…) As duas querem que crianças, adolescentes e jovens se desenvolvam plenamente e atuam para isso. Entretanto, não o fazem com a mesma metodologia e intencionalidade, e aqui se mostram as diferenças.”
PEREZ, Tereza (Org.). Diálogo escola-família. São Paulo: Moderna, 2019. p.24.
O livro Diálogo escola-família, produzido pela Fundação Santillana em parceria com a Editora Moderna, serve como um guia para que os gestores de escolas reflitam sobre a ação de sua instituição perante a comunidade. Estruturado em cinco partes, a publicação procura dar um panorama sobre a história da escola e os diferentes papeis que ela vem exercendo ao longo dos séculos para mostrar como a relação entre as famílias e as escolas também se adaptou e por que os conflitos existem. Um motivo, inclusive, pode ser o fato de que a escola vem passando por uma transformação muito mais lenta do que as estruturas familiares.
O foco do livro, como não podia deixar de ser, é o estudante. Afinal, as crianças, adolescentes e jovens são o núcleo da discórdia entre essas duas instituições e o motivo pelo qual esses conflitos devem ser solucionados. A escola “é o espaço ideal para transformar as desigualdades sociais em igualdade de oportunidades” e isso só é possível quando se privilegia a aproximação com as famílias.
O texto de Diálogo escola-família é direto e traz muitas referências para aprofundar o conhecimento em relação aos conceitos apresentados. Além disso, conta com uma série de exemplos, sugestões e exercícios de reflexão para os gestores. A publicação conta, ainda, com uma camada digital que traz materiais de apoio para a implementação das ações propostas.
Sabendo da importância desse conteúdo, o UNOi educação está enviando, para cada escola parceira, um exemplar de Diálogo escola-família. Esperamos que cada gestor reflita sobre como está esse relacionamento entre a sua escola e as famílias de seus estudantes, e que dê os passos necessários para a construção de um diálogo aberto com toda a comunidade.
Já é clichê dizer que é necessária uma vila para criar uma criança, mas será que estamos colocando o ditado africano em ação?
Vamos juntos?