Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em 2020, 89% dos professores da rede pública não tinham experiência anterior à pandemia para dar aulas remotas. Mais do que isso: para 21%, era difícil ou muito difícil lidar com a tecnologia. Mesmo nas escolas particulares, onde o uso da tecnologia é mais difundido e constante, ainda assim, os professores tiveram receios com a efetividade do seu uso no período da pandemia, pois as relações entre alunos e professor poderiam se fragilizar.
Como em outras áreas, a pandemia impulsionou as escolas a se digitalizarem. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2020 (Edição Covid-19 – Metodologia Adaptada), 87% das escolas brasileiras adotaram pelo menos uma atividade com tecnologia durante a pandemia, tornando-se uma ferramenta de grande importância durante o período de isolamento. Apesar de já ser utilizada anteriormente, a tecnologia era pouco explorada, realidade que tem mudado desde que a inovação chegou para ficar, sendo responsável por inúmeras mudanças.
Por exemplo:
- Em muitas instituições, a nova rotina escolar é composta por reuniões online, lives, comunicação por aplicativos de mensagem e postagens em redes sociais.
- Mesmo em sala de aula, muitos alunos passaram a contar com lousas digitais, plataformas educacionais e atividades baseadas em uso de tecnologias.
Pensando nisso, professores e toda a rede pedagógica devem estar atentos aos avanços e às atualizações necessárias em relação ao uso desses recursos. A tão falada formação continuada torna-se ainda mais necessária, um tema amplamente abordado pelo projeto educacional UNOi, que oferece assessoria pedagógica para toda a comunidade escolar parceira. Esse desenvolvimento do corpo docente é de extrema importância não só em relação ao que já vivemos com esse salto de digitalização, mas, sim, pelo futuro: o ensino híbrido já é uma constante no mundo pós-pandemia, sendo uma mescla entre as modalidades presencial e virtual. E, cada vez mais, as escolas trarão a inovação tecnológica com diferencial pedagógico, proporcionando aos alunos aulas de robótica e programação, por exemplo.
Embora o Covid-19 tenha proporcionado uma crise de proporções ainda não inteiramente desvendadas, podemos dizer que, neste sentido, possibilitou mudanças benéficas para educação, tornando o ambiente escolar ainda mais fértil para o uso da tecnologia nos próximos anos.